quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ameaça Invisível: “O perigo de contaminação marinha” – Reportagem de Cláudia Tavares para o programa Repórter Eco da TV Cultura.



Por: Rafaela Pedigoni Mauro

Nas postagens anteriores, foi brevemente mostrada a dimensão do problema referente ao descuido em relação à água de lastro e seus impactos no meio ambiente e na economia das regiões afetadas. Devido à atualidade e importância desta questão, há disponível uma vasta quantidade de materiais que nos permite analisa-la; desta forma, hoje iremos compartilhar uma reportagem feita pela TV Cultura e disponível no site YouTube, a qual explica de modo sucinto, mas exato, o tema abordado.


Breve Introdução ao Programa GloBallast
GloBallast é uma programa internacional criado em 2000, quando a Organização Marítima Internacional (IMO), juntamente com o Global Environment Facility (GEF) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), além de governos membros e indústrias de navios se juntaram para “assistir países menos industrializados a lidar com o problema da água de lastro. O Título completo para esse projeto era Remoção de Barreiras para a Efetiva Implementação do Controle e Medidas de Manejo da Água de Lastro em Países em Desenvolvimento. Era mais simplesmente referido como o Programa Global de Gestão de Água de Lastro, ou, GloBallast.” (Tradução livre)
            Como foi mostrado no vídeo acima, o porto de Sepetiba, no Rio de Janeiro, foi uma das seis localidades escolhidas pelo programa internacional GloBallast para que se faça coletas e se monte um banco de dados a fim de analisar a qualidade da água e a possibilidade da existência de espécies invasoras. Os outros cinco portos são Dalian (China), Bombaim (Índia), Ilhas Khark (Irã), Saldanha (África do Sul) e Odessa (Ucrânia). O programa GloBallast pretende “identificar, avaliar e implementar oportunidades de recursos e financiamento, para os esforços nacionais de gestão de água de lastro, buscando garantir a sustentabilidade para as ações empreendidas durante o tempo de vida do projeto” (SILVA, 2006).
Imagem disponível em: <http://globallast.imo.org/index.asp?page=gef_interw_project.htm&menu=true>.  Acesso em: 3 de out. de 2011

Segundo Junqueira e Neto IN SILVA, Para que esse objetivo seja alcançado, os seis países participantes (África do Sul, Brasil, China, Índia, Irã e Ucrânia) estão recebendo assistência técnica, capacitação e reforço institucional. Os estudos de caso a serem desenvolvidos nesses países servirão, em uma primeira etapa, como demonstração de dificuldades e experiências de sucesso de gestão do problema”.
Na próxima postagem, a Convenção Internacional para Manejo de Água de Lastro e Sedimentos de Navios será estudada, permitindo-nos uma visão mais abrangente das medidas que os órgãos internacionais estão tomando para lidar com este problema tão grave.




Referências:
SILVA, Jeferson Valdir da. A sociedade, as atividades comerciais que interferem com o meio ambiente, e as soluções preventivas a esses conflitos internacionais: O Problema da Água de Lastro, seus reflexos e a cooperação em busca de soluções, 2006. Disponível em: <http://sisnet.aduaneiras.com.br/lex/doutrinas/arquivos/1001075.pdf>. Acesso em: 3 de out. de 2011.

TAVARES, Cláudia. O perigo de contaminação marinha.  Disponível em: <http://www.youtube.com/user/cultura#p/search/1/c7hoH5ZSWPo> . Acesso em: 3 de out. de 2011.

THE GloBallast Programme. Disponível em: < http://globallast.imo.org/index.asp?page=gef_interw_project.htm&menu=true>. Acesso em: 3 de out. de 2011. 







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