sábado, 3 de dezembro de 2011

A exploração marítima e suas consequências ambientais e geopolíticas


Os 10 piores acidentes petrolíferos da história

Por: Victor de Souza Goes

            Para a continuação do enfoque nos acidentes petrolíferos, é interessante colocar quais foram os piores ocorridos ao longo da história. É importante ressaltar que, mesmo os acidentes colocados em postagens anteriores (Petrobras, BP e Chevron) terem sido de proporções graves, nenhum destes consta na lista dos 10 piores, lista essa publicada no site da revista Exame, em maio do ano passado. Dessa forma, deduz-se que a quantidade de óleo despejado em cada um desses acidentes é absurdamente grande, com consequências ambientais simplesmente terríveis: 

1- Guerra do Golfo, Kuwait, Golfo Pérsico (janeiro/1991)
Volume: 1 milhão e 360 mil toneladas (753 piscinas olímpicas)
O pior vazamento de petróleo da história não foi propriamente acidental, mas deliberado. Causou enormes danos à vida selvagem no Golfo Pérsico, depois que forças iraquianas abriram as válvulas de poços de petróleo e oleodutos ao se retirarem do Kuwait.

2- Ixtoc I, Campeche, Golfo do México (junho/1979)
Volume: 454 mil toneladas (251 piscinas olímpicas)
A plataforma mexicana Ixtoc 1 se rompeu na Baía de Campeche, derramando cerca de 454 mil toneladas de petróleo no mar. A enorme maré negra afetou, por mais de um ano, as costas de uma área de mais de 1.600 km2.

3- Poço de petróleo Fergana Valley, Uzbequistão (março/1992)
Volume: 285 mil toneladas  (158 piscinas olímpicas)
Trata-se de um dos maiores acidentes terrestres já registrados. Em março de 1992, a explosão de um poço no Vale da Fergana afetou uma das áreas mais densamente povoadas e agrícolas da Ásia Central.

4- Atlantic Empress, Tobago, Caribe (julho/1979)
Volume: 287 mil toneladas  (159 piscinas olímpicas)
Durante uma tempestade tropical, dois superpetroleiros gigantescos colidiram próximos à ilha caribenha de Tobago. O acidente matou 26 membros da tripulação e despejou milhões de litros de petróleo bruto no mar. 

5- Nowruz, Irã, Golfo Pérsico (fevereiro/1983)
Volume: 260 mil toneladas  (144 piscinas olímpicas)
Durante a Primeira Guerra do Golfo, um tanque colidiu com a plataforma de Nowruz causando o vazamento diário de 1500 barris de petróleo. 

6- ABT Summer, Angola (maio/1991)
Volume: 260 mil toneladas  (144 piscinas olímpicas)
O superpetroleiro Libéria ABT Summer explodiu na costa angolana em 28 de maio de 1991 e matou cinco membros da tripulação. Milhões de litros de petróleo vazaram para o Oceano Atlântico, afetando a vida marinha. 

7- Castillo de Bellver, Africa do Sul (agosto/1983)

Volume: 252 mil toneladas (139 piscinas olímpicas)
Depois de um incêndio a bordo, seguido de explosão, o navio espanhol rachou-se ao meio, liberando cerca de 200 milhões de litros do óleo na costa de Cape Town, na África do Sul. Por sorte, o vento forte evitou que a mancha alcançasse o litoral, minimizando os efeitos ambientais do desastre.

 8 - Amoco Cadiz, França (março/1978)
Volume: 223 mil toneladas (123 piscinas olímpicas)
Um dos piores acidentes petrolíferos do mundo aconteceu em 1978, quando o supertanque Amoco Cadiz rompeu-se ao meio perto da costa noroeste da França. O vazamento matou milhares de moluscos e ouriços do mar. Esta foi a primeira vez que imagens de aves marinhas cobertas de petróleo foram vistas pelo mundo.

9 - M T Haven, Itália (abril/1991)
Volume: 144 mil toneladas (79 piscinas olímpicas)
Outro superpetroleiro, o navio gêmeo do Amoco Cadiz explodiu e naufragou próximo da costa de Gênova, matando seis tripulantes. A poluição na costa mediterrânea da Itália e da França se estendeu pelos 12 anos seguintes.

10 - Odyssey, Canadá (setembro/1988)

Volume: 132 mil toneladas  (73 piscinas olímpicas)   
O poço petrolífero localizado na província canadense de Newfounland explodiu durante uma operação de perfuração da plataforma americana Odyssey. Uma pessoa morreu e outras 66 foram resgatadas sem ferimentos.



Referencias:


           

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