Tema: Pirataria na costa da África e discriminação étnica
Por: Diogo Joaquim Dos Santos
No mês de Agosto deste ano, o governo chinês liberou uma grande quantia monetária para ajudar as organizações que distribuem comida na Somália, dizendo estar acompanhando atenciosamente o problema da fome do país. No entanto, enviam periodicamente numeroso contingente de marinha de guerra para o patrulhamento antipirataria.
Por: Diogo Joaquim Dos Santos
No mês de Agosto deste ano, o governo chinês liberou uma grande quantia monetária para ajudar as organizações que distribuem comida na Somália, dizendo estar acompanhando atenciosamente o problema da fome do país. No entanto, enviam periodicamente numeroso contingente de marinha de guerra para o patrulhamento antipirataria.
Um acompanhamento conseqüente das questões que afligem a população somali, certamente teria, na contradição acima, se defrontado com o panorama inaceitável da fome provocada pelo saque de alimentos nas águas somalis. Por curioso, Itália, França, Espanha, Grécia, Rússia, Grã-Bretanha, Ucrânia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Índia, Iémen, Egipto têm casos registrados de pesca ilegal na região e quase todos desses têm marinhas de guerra contra os somalis, pagando-lhes pelos pescados, então, com uma moeda um tanto ofensiva.
Entre as incoerências na esfera internacional, outra envolve a China: enquanto financia diversos programas e empresas em terra na Guiné-Bissau, diversos navios chineses foram apresados este ano pelo governo guineense por conta da pesca ilegal.
Talvez, diante disso, não tenhamos dúvidas de que a incoerência parta das atitudes individuais dos governantes, mas essa incoerência se fundamenta na economia dos países envolvidos, que determina assimetricamente quais e a que momento poderão fazer política.
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